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Coimbra Em Can​ç​õ​es

by Praxis Nova

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1.
Já branca lua alveja a terra Já negra serra tem alva cor E pelo Mondego ouvem-se apenas Trovas serenas festas d`amor. Tristes, bem tristes nossas canções São ilusões da mocidade São os queixumes dum peito triste Peito onde existe uma saudade. Porém que importa saudade infinita A noite é linda lindo o luar Cantai rapazes às raparigas Ternas cantigas a suspirar. Os nossos cantos puros singelos São os anelos duma ilusão Os nossos cantos vão ecoando Ao sopro brando da viração.
2.
Asas Brancas 02:47
Quando era pequenino a desventura Trazia-me saudoso e triste o rosto, Assim como quem sofre algum desgosto, Assim como quem chora de amargura. Um anjo de asas brancas muito finas, Sabendo-me infeliz mas inocente, Cedeu-me as suas asas pequeninas, Para me ver voar e ser contente. E as asas de criança, meu tesoiro, Ao ver-me assim tão triste, iam ao céu... Tão brandas, tão macias - penas de oiro - Tão leves como a aragem... como eu! Cresci. Cresceram culpas juntamente, Já grandes são as mágoas mais pequenas! As asas brancas vão-se... e ficam penas! Não masis voei ao céu nem fui contente
3.
4.
Lágrimas que a gente chora E sufocam nossos ais Lágrimas que a gente chora E sufocam nossos ais Deixai-as lá ir embora Que elas vão, não voltem mais Deixai-as lá ir embora Que elas vão, não voltem mais De tantos beijos que demos Tu me deste e eu te dei Tanto trocamos as bocas Que eu nem da minha já sei
5.
Quando passas nos meus olhos Nunca és o que eu sonhei Quando passas nos meus olhos Nunca és o que eu sonhei Se és vida nunca vivi Se és amor nunca te amei Se és vida nunca vivi Se és amor nunca te amei Não podes negar-me um beijo Senhora da minha vida Não podes negar-me um beijo Senhora da minha vida Nunca se nega uma esmola A uma alma perdida Nunca se nega uma esmola A uma alma perdida
6.
Os teus olhos não são teus São duas avé-marias Num rosário de amargura Que eu rezo todos os sidas Os teus olhos não são teus Desde o dia em que te vi Os teus olhos são os meus Que os meus cegaram por ti
7.
O meu menino é d'oiro É de oiro fino Não façam caso que é pequenino O meu menino é d'oiro D'oiro fagueiro Hei-de levá-lo no meu veleiro. Venham aves do céu Pousar de mansinho Por sobre os ombros do meu menino Do meu menino, do meu menino Venha comigo venham Que eu não vou só Levo o menino no meu trenó. Quantos sonhos ligeiros pra teu sossego Menino avaro não tenhas medo Onde fores no teu sonho Quero ir contigo Menino de oiro sou teu amigo Venham altas montanhas Ventos do mar Que o meu menino Nasceu pra amar Venha comigo venham Que eu não vou só Levo o menino no meu trenó. O meu menino é d'oiro É d'oiro é de oiro fino .... Venham altas montanhas Ventos do mar ....
8.
Dorme meu menino a estrela d'alva Já a procurei e não a vi Se ela não vier de madrugada Outra que eu souber será p'ra ti Outra que eu souber na noite escura Sobre o teu sorriso de encantar Ouvirás cantando nas alturas Trovas e cantigas de embalar Trovas e cantigas muito belas Afina a garganta meu cantor Quando a luz se apaga nas janelas Perde a estrela d'alva o seu fulgor Perde a estrela d'alva pequenina Se outra não vier para a render Dorme qu'inda a noite é uma menina Deixa-a vir também adormecer
9.
Ai que lindos olhos tem (bis) (Ai) A filha da moleirinha (bis); (Ai) Mal empregada é ela (bis) (Ai) Andar ao pó da farinha (bis) (Ai) Andar ao pó da farinha. Andar ao pó da farinha, (Ai) Andar ao frio da geada; (Ai) Mal empregada é ela, (Ai) Há-de ser a minha amada. (Ai) Há-de ser a minha amada. Há-de ser a minha amada, (Ai) Há-de ser o meu amor; (Ai) Mal empregada é ela (Ai) Andar de dia ao calor. (Ai) Há-de ser o meu amor.
10.
11.
12.
A janela onde assomaste Chorando por quem partiu Deixa pensar que a fechaste E sem mim não mais se abriu E se o tentaste algum dia Crendio que eu ia voltar Vendo-me gasto, a curvar Para sempre a fecharias
13.
A noite é mel de estrelas É fumo é incenso No mar dos teus olhos Eu digo o mar imenso O cisne que era negro É noite de luar A onda é de ternura E afaga no meu peito Esta dor é tão grande Não partas ainda flor Só o vento maldito Só ele foge do amor

about

Disco gravado e misturado no Auraestúdio, em Paços Brandão em Março / Abril de 1991

credits

released March 14, 2016

Guitarra Portuguesa: Paulo Soares
Violas: Carlos Costa e Luis Carlos Santos
Vozes: Luis Alcoforado e Victor Almeida e Silva

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about

Praxis Nova Coimbra, Portugal

Surgiu em 1987 fruto das escolas da Secção de Fado da AAC.
Participou: em Serenatas Monumentais e Saraus da Queimas das Fitas e Receção ao Caloiro, Concertos na Alemanha Hungria Suíça Finlândia Holanda Brasil Marrocos França Japão Austrália e Timor
Formação actual:
Guitarra de Coimbra: José Rabaça, violas: Luís Carlos Santos e Carlos Costa; Vozes:
Luís Alcoforado e Fernando Silva.
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